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Notícias / Entendendo o melanoma, o tipo de câncer de pele mais perigoso.

30/01/2017 às 14:46

O câncer de pele é o tipo mais frequente no Brasil, com mais de 180 mil casos novos da doença estimados pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) para 2016. Embora o melanoma represente apenas 5% do total de casos de câncer de pele, ele é o de maior gravidade e mortalidade.
Por mais que possa ser tratado e apresente boas chances de cura quando descoberto em seus estágios iniciais, isso nem sempre acontece. Quando diagnosticado tardiamente, o melanoma tende a se espalhar para outras partes do corpo, um processo conhecido como metástase. Estima-se que mais de 1.500 mortes por ano são provocadas pelo melanoma avançado (ou metastático) no Brasil e a exposição excessiva à radiação solar ultravioleta (UV) A e B é o principal fator de risco para o desenvolvimento desse câncer.
Risco elevado
Embora toda a população deva se preocupar com a doença, existem grupos com chance maior de desenvolver o melanoma. As pessoas com maior risco são: aquelas com história familiar ou pessoal de melanoma; com múltiplas pintas; de cabelos ruivos ou loiros; pessoas com olhos claros e aqueles que se queimam facilmente quando expostos ao sol.
No Brasil também é comum um tipo de melanoma consideravelmente mais raro, denominado de acral, que ocorre nas plantas dos pés, palmas das mãos e unhas, tornando-o ainda mais difícil de ser diagnosticado precocemente. Esse tipo da doença ocorre, sobretudo, na população afrodescendente e asiática e tem bastante importância no Brasil por conta da grande miscigenação racial, em que mesmocaucasianos podem apresentar os traços genéticos relacionados ao câncer.
Importância do diagnóstico
Para aumentar as chances de descobrir a doença precocemente, é fundamental um exame detalhado da pele em busca de lesões suspeitas. O diagnóstico decisivo é feito apenas por meio da biópsia do tecido afetado, procedimento realizada pelo Médico Patologista, o “profissional do diagnóstico”. Durante o exame, fragmentos suspeitos são retirados da pele e passam por uma série de processos para serem analisados pelo patologista em um microscópio.
Apenas ele consegue chegar ao diagnóstico e, mais do que isso, indicar em seu laudo qual a melhor conduta para tratamento, uma escolha que depende principalmente se o tumor está restrito à pele ou se já comprometeu outros órgãos. Além desse exame, conhecido como anatomopatológico, técnicas moleculares despontam como boas opções para diagnóstico, identificando mutações para classificar e determinar até o tipo de tratamento mais adequado ao paciente, uma forma de personalização da medicina, dando a cada indivíduo a melhor opção terapêutica para aquele tipo de tumor.
Sinais e alerta
Independentemente da ferramenta utilizada ou da capacitação dos profissionais de saúde envolvidos, a conscientização da população e da classe médica sobre o melanoma segue como fator decisivo. Conhecimento é fundamental e as pessoas precisam aprender a reconhecer sinais de alerta, que podem incluir: pintas novas e incomuns; assimetria ou irregularidade da borda; mudança de cor; alterações em uma pinta existente; escurecimento da pele ou nódulos e sangramento ou ferida que não cicatriza. É vital uma cultura que dê importância para o autoexame periódico, incluindo partes do corpo como as costas e locais de difícil visualização (couro cabeludo e dobras), mesmo que com o auxilio de um parceiro ou parceira.
Os melanomas podem ocorrer em qualquer parte do corpo. Quanto maior o conhecimento a respeito dos seus sinais, maiores as chances de detecção precoce e, consequentemente, cura da doença.
Prevenção
Como vivemos em um país onde as radiações ultravioleta são constantemente altas, um dos fatores que mais influencia no desenvolvimento do câncer da pele, é melhor reduzir a exposição ao sol. Isto se faz usando chapéu, camiseta, óculos escuros (para prevenir lesão do olho), uso de protetor solar com fator de proteção solar 30 no mínimo e, sempre que possível, evitar exposição ao sol entre 11:00 e 16:00 horas, quando a radiação UV é máxima.
Não se esqueça, crianças com menos de 6 meses não devem utilizar protetor solar e ficar expostas ao sol, como se vê frequentemente nas praias ou nas montanhas. Aliás, o sol das montanhas é tão ou mais prejudicial que o das praias.
 

Fonte: Fontes: Dr. Gilles Landman – Professor Escola Paulista de Medicina Grupo Brasileiro de Melanoma

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